sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia do Índio


Cama de gato é uma brincadeira infantil em que se constrói formas com barbantes presos às mãos.
O jogo cama de gato foi criado por culturas indígenas, mas, hoje, crianças do mundo inteiro jogam.



Como jogar:
Providencie um metro de barbante, una as duas pontas com um nó, convide um amigo e então, decidam quem começa o entrelace com as mãos. Depois que a primeira cama de gato estiver armada, o outro participante tem o desafio de transformá-la em uma nova sem desmontar e assim vai...
Siga as instruções das imagens e tente não se enrolar!





A Lenda de Maní
(Lenda tradicional da Amazônia, recontada por Esperança Alves*)

"Há muito tempo, na Amazônia, em uma tribo indígena, pertencente à ancestral matriz Tupi, a mais bela “ cunhãtã” , filha do cacique, apareceu grávida, misteriosamente. O pai, muito contrariado por sua filha trair os costumes do seu povo, afinal não estava prometida a nenhum jovem guerreiro, quis sacrificá-la à “ Tupã” , mas, foi detido de seu intento, após um sonho. Neste, um homem branco lhe apareceu comunicando a inocência da mãe virgem, escolhida para uma importante missão.
Passadas 09 luas, a mãe deu à luz uma linda menina, muito alva, a quem deu o nome de " Maní ". De início, todos acharam muito estranho a cor diferente de sua pele, mas com o tempo foram se acostumando, se encantando e vendo graça e beleza naquela criança por quem aprenderam a nutrir grande amor e respeito.
Um dia, misteriosamente, “ Maní” morreu sem ter adoecido. A comunidade inteira ficou desolada. A mãe e o avô ficaram muito, muito tristes. O Conselho das mulheres mais velhas orientou e cuidou de enterrá-la no centro da maloca do avô.
Dia e noite a mãe chorava sobre a sepultura de “ Maní” . Depois de certo tempo, para surpresa de todos, do chão brotou uma pequena e desconhecida planta. E o mais espantoso foi mesmo quando a terra se abriu e apareceram grandes e belas raízes. Um a um foi chegando para ver a grande novidade. Com grande apreensão e respeito colheram as raízes, percebendo que, por dentro, elas eram "branquinhas", pelo que imediatamente associaram com o corpo de “ Maní”. Acreditaram ser uma nova manifestação de sua vida. Por isso, deram-lhe o nome de " Maní-oca ", que significa casa ou corpo de “ Maní” , na língua tupi.
A partir de então, nunca mais a população daquela aldeia Tupi passou fome, tornando-se a “ maní-oca”, ou mandioca, seu principal e sagrado alimento.

* Esperança Alves – Educadora, Focalizadora de Danças Sagradas; Pesquisa as Danças, História, Mitologia e Espiritualidade dos Povos; Tem Iniciação em Psicologia, Formação Transdisciplinar-Holística e Curso Básico de Educação em Valores Humanos. Belém /PA.



Criando e Aprendendo com os indígenas

Os indígenas alimentam-se basicamente de caça, pesca, frutas e frutos. Para conseguir seus alimentos, utilizam instrumentos confeccionados na própria natureza. Para que as crianças possam fazer dessa aprendizagem um momento lúdico e vivenciar um pouco dessa experiência, auxilie-as a confeccionar algumas peças com materiais reaproveitáveis, além de dobraduras.

Canoa
Materiais:
cola branca; folhas de papel sulfite; jornal; pregador de roupas; tesoura.


1 - recorte 18 pedaços de jornal com 14 x 16 cm e enrole cada um deles, a partir da lateral diagonal, para formar um canudinho.
2 - cole-os parelamente no centro de um pedaço de sulfite no tamanho de 12 x 21 cm.
3 - torça cada uma das pontas laterais que sobraram da folha de sulfite, vire-as para dentro, cole-as e prenda-as com um pregador de roupas até a cola secar.


 Indígena

Materiais:
barbante;
canetinhas coloridas;
cola branca;
folhas de papel sulfite de várias cores;
furador de papel;
papel pardo;
régua;
rolos de papel higienico vazios;
tesoura.
Confira o passo a passo:
  


Fonte: Revista Projetos Escolares Educação Infantil n.47.

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