segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dica de Atividade: Cadeia Alimentar


Cadeia Alimentar - O equilíbrio da Natureza


Aproveite os desenhos de para-colorir e as atividades depassatempos para que seus alunos possam colorir os animais e exercitar o que aprenderam. Em seguida peça para montarem uma cadeia alimentar.

No laboratório de informática, mostre a Animação da Cadeia Alimentar e os desafie ao Quiz.

Outra atividade bem dinâmica para você complementar sua aula é fazer um jogo “ao vivo” simulando uma cadeia alimentar. Para isso você deve preparar máscaras de animais junto com seus alunos.
Para confecção das máscaras, escolha animais que façam parte de uma cadeia alimentar já criada por eles.
Quando as máscaras estiverem prontas eles vão simular as relações alimentares estabelecidas naquela cadeia nomeando o papel desempenhado por cada animal.
Você pode também fazer desafios questionando o que aconteceria com aquela cadeia alimentar se um dos animais entrasse em processo de extinção. Que tipo de desequilíbrio aconteceria na cadeia?
Mas... Se você estiver trabalhando com crianças da educação infantil, tem mais uma opção: utilizar animais em miniatura para simular diversas cadeias alimentares.
As crianças adoram brincar com essas miniaturas o que facilitará a construção do conceito sobre o tema.

Ecossistemas

Tabela 1 - Ecossistema aquático:


FLORAPRODUTORESComposto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
FAUNACONSUMIDORES PRIMÁRIOSComposto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOSSão aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc., 
CONSUMIDORES TERCIÁRIOSAs aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.
DECOMPOSITORESEsta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos e bactérias.

Já em um ecossistema terrestre, teríamos.


Tabela 2 - Ecossistema terrestre:


FLORAProdutoresFormado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores;
FAUNAConsumidores primáriosSão todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes;
Consumidores SecundáriosAlimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de pequeno porte;
Consumidores terciáriosTratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se dos consumidores secundários;
decompositoresAqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo composta por fungos e bactérias.

Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia.

Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte cadeia em um ambiente de floresta:



Cadeias alimentares

Cadeias alimentares: o que são?

A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.

Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.

Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.

Componentes de uma cadeia alimentar

Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.

Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:

Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;

Animais - os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.

Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.

     Detalhe de dois cogumelos na serrapilheira (camada de folhas em decomposição)
    no solo de uma floresta. Os cogumelos são um exemplo das centenas de fungos
    diferentes que atuam como decompositores

A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.

Por Dentro das Cadeias Alimentares


As espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como elos de uma grande corrente. O motivo que as une é o alimento: uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.
O primeiro elo dessa ’cadeia alimentar’ é formado pelos vegetais, que usam a luz do sol, na fotossíntese, para produzir energia. Por conta de serem os primeiros a receber a energia do sol - a única fonte externa de energia em nosso planeta - e a transformá-la, os vegetais são chamados de produtores. Os elos seguintes da cadeia alimentar são formados pelos consumidores - seres vivos que, incapazes de produzir o próprio alimento, conseguem-no comendo outros seres vivos.
Existe uma ordem entre os consumidores: os consumidores primários, ou de primeira ordem, são os que se alimentam dos produtores; os secundários, ou de segunda ordem, alimentam-se de consumidores primários e os terciários... Bem, essa cadeia pode ter muitos elos de consumidores, dependendo da riqueza de espécies que convivem no mesmo ambiente. Há ambientes tão diversificados que as cadeias alimentares acabam se tornando complexas teias alimentares.
Nas cadeias alimentares, além dos produtores e consumidores, há também o importante elo dos decompositores, seres que se alimentam de cadáveres. São eles os seres vivos capazes de degradar substâncias orgânicas, tornando-as disponíveis para serem assimiladas pelos produtores. Com eles, a cadeia alimentar é realimentada e pode perpetuar-se.
Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtos aos consumidores e, destes, ao decompositores. Parte da energia é consumida em cada elo, pelas atividades que os seres vivos desenvolvem para sobreviver; aos últimos elos sobram parcelas cada vez menores de energia. Daí falarmos em fluxo de energia. No caso da matéria, falamos em ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.




A teia da vida
Seres vivos que habitam a Terra estão todos interligados em uma grande rede
Existem na Terra milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. Toda essa "multidão" de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida em uma estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.
Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E - tal qual uma história sem fim - os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há também desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os animais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante.
Mas temos também um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do sol que chega é pequena - apenas cerca de 10% - e conforme vai sendo usada pelos seres vivos vai diminuindo. Vivemos, portanto, em constante ’luta’ em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a armazenam em seu organismo.
Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar - em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocupando o ponto extremo da cadeia alimentar, essas espécies só são consumidas por parasitas - as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres.
Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de sobrevivência - no crescimento e na reprodução, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares, estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco.

Fonte: cienciahoje.uol.com.br

Dica legal!! Monte o esqueleto

Apesar de ser um site japonês, é bem simples montar o esqueleto. Podemos usar de duas formas este aplicativo. Seja no laborátorio de informatica ou de Dever de casa, acredito que o joguinho pode ser uma forma  descontraída de reforçar o conteúdo de ciências.

 http://jogaki.uol.com.br/jogosonline/infantil/esqueleto-516.html

Sistema urinário

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mario Quintana


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira....
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, 
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'



Os fungos a nosso serviço

Quando ouvimos falar em biotecnologia, pensamos logo nas técnicas modernas de manipulação do DNA, como a engenharia genética e as sementes transgênicas. Contudo, a biotecnologia é muito mais antiga: há muito tempo o ser humano manipula microrganismos, criando produtos como o vinho e outras bebidas alcoólicas e o pão. Além, é claro, de vários antibióticos. E os fungos estão entre os principais microorganismos a nosso serviço.
Os fungos alimentam-se de substâncias orgânicas de folhas mortas, de cadáveres e de resíduos. Eles realizam a decomposição dessas substâncias e, dessa forma, contribuem para a reciclagem da matéria no planeta.
Algumas de suas formas são unicelulares, como o levedo. A maioria, porém, é formada por várias células, como os conhecidos cogumelos - alguns deles são muito apreciados na culinária; outros, porém, produzem substâncias venenosas. E somente especialistas podem identificar se um fungo é tóxico ou não.
Os fungos podem ser aeróbios - quando utilizam o gás oxigênio do ar para liberar energia do alimento - ou anaeróbios, quando realizam um processo chamado fermentação. Na fermentação, os fungos conseguem energia sem utilizar oxigênio. E é justamente nesse processo que diversos produtos úteis ao ser humano são fabricados.
Uma curiosidade: a maior forma de vida da Terra parece ser um fungo gigante com uma enorme rede de filamentos que se estende embaixo da terra, abrangendo uma área equivalente a 47 estádios do Maracanã.

A produção de álcool e pão
Na produção de álcool, de pão e de bebidas alcoólicas usamos um fungo conhecido como levedo (Saccharomyces cerevisiae). O processo é chamado de fermentação alcoólica e libera, além do álcool, gás carbônico (esse gás pode ser mantido na bebida, como no champanhe e na cerveja).
O vinho é produzido a partir  da fermentação do açúcar da uva; a cerveja resulta da fermentação da cevada; a cachaça tem origem na fermentação da cana-de-açúcar.
O fungo morre quando o nível de álcool chega a cerca de 12%. Por isso, no caso de bebidas de alto teor alcoólico, este nível é aumentado por meio da destilação.
O levedo é encontrado também no fermento de padaria e faz crescer a massa do pão pela produção de gás carbônico. As bolhas desse gás fazem a massa ficar fofa. Tanto o álcool como o gás carbônico acabam sendo eliminados da massa pelo calor do forno.
Alguns fungos defendem-se de predadores através da produção de substâncias químicas que matam ou inibem o crescimento de bactérias e outros seres vivos. Algumas dessas substâncias são usadas na produção de antibióticos.


Antibióticos e outros medicamentos
O primeiro antibiótico foi descoberto pelo cientista escocês Alexander Fleming (1881-1955). Fleming estava cultivando bactérias em placas de vidro quando observou que uma das placas tinha sido contaminada por fungos. Ele observou também que as bactérias não cresciam ao redor da região onde estava o fungo.A partir dessa observação, Fleming pode verificar que o fungo, da espécie denominada Penicillium, tinha a propriedade de inibir a reprodução das bactérias. Estava aberto o caminho para produção da substância denominada penicilina.
Muitos medicamentos são extraídos de fungos. Por exemplo: a ergotamina, usada para controlar sangramentos e estimular contrações musculares no parto; a ciclosporina, que reduz as reações imunológicas do corpo e é, por isso, importante nos transplantes de órgãos.
E, embora as bactérias sejam as preferidas para a produção de medicamentos pela engenharia genética, cientistas norte-americanos conseguiram fazer recentemente com que o levedo produzisse proteínas para fins terapêuticos semelhantes às proteínas humanas, utilizando as mesmas técnicas de engenharia genética.

 Bioinseticidas
Os fungos também podem ser usados como controle ou combate biológico, uma técnica de combate a pragas. Por meio de seleção e melhoramento genético, pesquisadores da Universidade de São Paulo conseguiram espécies (Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana) que parasitam e matam insetos que atacam as plantações no Brasil. A vantagem do combate biológico é que ele é mais específico que os agrotóxicos: os insetos úteis (como os polinizadores e os predadores das pragas), além de outros animais, não são afetados por eles.

Fungos versus ser humano
Fungos podem ser benéficos ao ser humano, mas também podem trazer prejuízos. Eles atacam plantações, destroem alimentos estocados, roupas, papéis, couro e outros produtos. E há ainda fungos parasitas que se instalam em nosso corpo e causam doenças - as micoses, como a frieira, a candidíase (o popular "sapinho"), entre outras.
Os fungos do gênero Aspergillus, por exemplo,  produzem substâncias tóxicas, as aflatoxinas, que podem provocar câncer de fígado no ser humano. Eles podem se desenvolver em alimentos armazenados em locais úmidos, como milho, trigo e amendoim. Por isso, uma vigilância sanitária constante é necessária, a fim de detectar os níveis de aflatoxina nesses produtos.


Preservar a biodiversidade
Do ponto de vista da ciência, a natureza não existe para servir ao ser humano. Fungos, assim como todos os organismos do planeta, apresentam adaptações que permitem sua sobrevivência e reprodução. Muitos fungos produzem substâncias tóxicas para combater outros seres vivos. Muitas dessas substâncias acabam sendo transformadas em medicamentos para o ser humano. Assim, embora não houvesse nenhuma "intenção" por parte do fungo (ou de qualquer outro ser vivo) de nos ajudar, é isso que acaba acontecendo em muitos casos: basta pensar nas vidas salvas pelos antibiótiocs. A conclusão é que preservar a biodiversidade do planeta é preservar também a espécie humana.

(Julho de 2004)
Fernando Gewandsznajder
(Licenciado em Biologia, doutor em Educação, professor de Biologia no Colégio Pedro II-RJ e autor de livros de Ciências e Biologia pela Ática)
Fontes:
Linhares, S. e Gewandsznajder, F. Biologia Hoje. 11.ed. Vol.2. São Paulo, Ática, 2003.
Putzke, J. Os reinos dos fungos. 2v. Santa Cruz do Zul, Edunisc, 1998.
Raven , P. H., Evert, T. F. Eichmorn, S. E. Biologia vegetal. 5.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996.
Silveira, V.D. Micologia. 5.ed. São Paulo, Âmbito Cultural, 1995.
Na Internet (em inglês)
http://www.ucmp.berkeley.edu/fungi/fungi.html
(Site acessado pelo Ática Educacional em julho de 2004)

Sapos, rãs e pererecas


Antes de se tornarem adultos, os sapos são girinos no início da vida. A transformação pela qual eles passam também ocorre com outros anfíbios e insetos, e tem nome: metamorfose!
Sapos, rãs e pererecas, por exemplo, passam por uma transformação extraordinária: seu corpo, seu comportamento e até a forma como esses animais se relacionam com o meio em que vivem passam por uma reestruturação. Não que eles virem príncipes ao serem beijados por uma princesa. Mas a mudança é tão radical quanto à das fábulas. Afinal, os girinos são larvas de sapos, rãs ou pererecas e não se parecem em nada com os bichos que irão se tornar quando adultos!
Suas características comprovam isso: em geral, os girinos são aquáticos. Estão em riachos, lagos, poças ou na água acumulada em bromélias, um tipo de planta. Têm, acredite, algo em comum com os peixes. Sim, com peixes!!! Adaptados a viver na água, os girinos possuem, no corpo, estruturas semelhantes às desses animais, como brânquias, que retiram o oxigênio da água. Por meio delas, eles respiram!
Uma das grandes diferenças entre girinos, sapos, rãs e pererecas está na boca. Embora o formato dela varie com a alimentação e a espécie, muitos girinos têm um bico feito da mesma substância que forma as unhas e os dentes. Basta que a fase de girino chegue ao fim, para que a larva se pareça cada vez mais com o sapo, com a rã ou com a perereca que será no futuro!
Sapos, rãs e pererecas. Ciência hoje das crianças, Rio de Janeiro, out. 2003.
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1. Antes de se tornarem adultos, sapos, rãs e pererecas são:
 (a) animais que vivem muito.
(b) bichos que não se transformam.
(c) filhotes de peixes de rio.
(d) larvas chamadas girinos.

2. Em “... E até a forma como esses animais se relacionam”, a expressão esses animais está substituindo:
(a) rãs e pererecas.
(b) rãs e sapos.
(c) sapos e pererecas.
(d) sapos, rãs e pererecas.

3. Em “sapos, rãs e pererecas passam por uma transformação extraordinária”, a palavra grifada significa:
(a) fantástica.
(b) muito leve.
(c) normal.
(d) pequena.

4. O texto trata:
(a) da maneira como muitos filhotinhos vivem nas bromélias.
(b) da mudança profunda que acontece na vida de alguns animais.
(c) do modo como vivem principalmente os animais aquáticos.
(d) dos alimentos preferidos dos sapos.

5. Os girinos podem viver na água porque têm:
(a) bico.
(b) brânquias.
(c) pulmões.
(d) unhas.

6. O texto que você leu:
(a) ensina como alguns bichos se transformam.
(b) explica como são os sapos dos contos de fadas.
(c) informa como sobrevivem sapos, rãs e pererecas.
(d) mostra como os sapos conseguem virar príncip

Fonte: Grupo Professores Solidários

A ararinha do bico torto


Walcyr Carrasco

Na floresta, uma ararinha nasce com o bico torto e é rejeitada por seus pais e seus irmãos. Acaba caindo do ninho, indefesa, porque não consegue se alimentar sozinha. É encontrada por Pedro, fotógrafo de natureza profissional, e seu filho Mário, que lhe dão o nome de Nina. Pai e filho levam a ararinha para casa e cuidam dela, dando comida no seu bico com uma seringa. Com o tempo, ela aprende a se alimentar sozinha. Adulta, Nina é levada para o viveiro de uma escola, onde vira sensação entre os outros pássaros, alunos e professores. Acaba encontrando um companheiro e tem dois filhotes. Quando Mário vai visitá-la e ver os filhotes, fica tão orgulhoso de Nina que não pode deixar de sorrir.

1. Possibilidades Pedagógicas
1 (Re)conhecer aspectos de dois gêneros do NARRAR:
• a fábula como uma narrativa em que as personagens são animais que agem como pessoas (p. 4 a 15);
• a história com personagens humanas narrada em terceira pessoa (p. 16 até o final).

2 (Re)conhecer uma história escrita por Walcyr Carrasco, autor de conhecidas novelas de televisão.

3 Criar situação de aprendizagem em que a questão da diversidade seja tema de conversa e trabalho:
“Uma atenção particular deve ser voltada para as crianças com necessidades especiais que, devido às suas características peculiares, estão mais sujeitas à discriminação”, como explicitam dois dos objetivos para a Educação Infantil, para a criança na fase dos quatro aos seis anos:
• Identificação progressiva de algumas das singularidades próprias e das pessoas com as quais a criança convive no seu cotidiano em situações de interação.
• Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc.
MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular para a educação infantil: Formação pessoal e social. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 37 e 41.

4 Refletir sobre os desafios da convivência – como já sugere o nome da série da qual o título faz parte, Todos juntos – principalmente sobre os desafios da convivência com o diferente.


2. Abordagens Interdisciplinares

LÍNGUA PORTUGUESA
 • comparar semelhanças e diferenças entre a primeira parte da história – a que tem muitos dos elementos da fábula – e uma fábula tradicional , principalmente quanto à moral (explicitada ou não).

ARTE
 • a arte como processo criativo resultante da parceria entre:
– a tecnologia e o trabalho manual na criação da imagem (Cf. nota sobre ilustrador, p. 40);
– a realidade e a ficção (Cf. nota sobre a gênese da história, p. 38)

CIÊNCIAS
 • estabelecer relações entre características e comportamentos dos animais, comparando os comportamentos instintivos dos animais em geral com a racionalidade própria do ser humano:
“– Aves e muitos outros bichos são assim. Rejeitam o filhote diferente. O garoto se surpreendeu. O pai explicou:
– A vida na natureza é difícil. Só sobrevivem os mais aptos. Com o bico torto, ela não consegue se alimentar. Mário olhou a pequena arara com pena. – Então... Ela vai morrer? O homem fez que sim. O menino pediu:
– Pai, deixa eu levá-la para casa?” (p. 20).


3. Temas Transversais
 O confronto entre o comportamento instintivo das aves, evidenciado na fábula, e o racional, em destaque nas atitudes e procedimentos das personagens humanas, permite sensibilizar o leitor para alguns dos
objetivos na abordagem dos temas transversais em educação, com destaque para:

ÉTICA
• adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse necessário ao convívio numa
sociedade democrática e pluralista;
• adotar, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações;
• assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos de vista e
aspectos de cada situação.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas
transversais e Ética. Brasília: MEC/SEF, 1997, p. 97.

PLURALIDADE CULTURAL
• desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminações;
• repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais e sociais.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Pluralidade cultural e orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997, p. 59.

MEIO AMBIENTE
• perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural;
• identificar-se como parte da natureza, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente.

Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Meio ambiente e saúde: MEC/SEF, 1997, p. 54.

Quaoar: um novo planeta?


No início de outubro último, durante a 34ª Reunião de Ciências Planetárias da American Astronomical Society, Michael Brown e Chadwick Trujillo, astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, anunciaram ter descoberto um novo corpo celeste em órbita em torno do Sol, o Quaoar.
Quaoar é um deus da mitologia dos índios Tongva, primitivos habitantes da região de Los Angeles. Ele "veio dos céus, e após colocar ordem no caos, pôs o mundo sobre as costas de sete gigantes. Em seguida criou os animais e o homem." Quaoar, o corpo celeste, tem diâmetro de 1.250 km, mais da metade do diâmetro de Plutão e um pouco mais do que diâmetro inteiro de Caronte, satélite de Plutão. E, ao que parece, ao contrário do deus Tongva, sua imagem vinda dos céus contribuiu mais para o caos do que para a ordem.
A descoberta não surpreendeu muito os astrônomos, ao contrário, é até uma descoberta anunciada, mas os obrigou a enfrentar de novo a incômoda e óbvia indagação da mídia científica: o Quaoar é um planeta?
A resposta mais freqüente a essa pergunta é surpreendente, principalmente àqueles não familiarizados a moderna astronomia planetária: o Quaoar não é um planeta porque foi descoberto agora, mas seria, se tivesse sido descoberto há setenta anos, quando Plutão foi descoberto!
Essa estranha resposta torna mais significativa a própria descoberta, pois representa a rara oportunidade de vivenciar - e por isso entender melhor - como se constrói o conhecimento científico. O que estamos assistindo agora não é apenas o momento de uma nova descoberta científica, mas principalmente o momento em que essa e outras descobertas semelhantes obrigam a comunidade científica a rever um conceito, neste caso o ainda hoje mal definido conceito de planeta.
Não é a primeira vez que o conceito de planeta é colocado em questão. A primeira, certamente muito mais importante, surgiu por ocasião da revolução copernicana, que além de nos desalojar do centro do Universo, tirou dos planetas seu status divino.

Planeta: uma estrela errante - Além do Sol e da Lua, dois conjuntos de corpos celestes chamavam particularmente a atenção das nossas primeiras civilizações: as estrelas e os planetas. As estrelas eram todos os pontos brilhantes - alguns mais do que outros - que mantinham posições fixas entre si, embora se movessem em conjunto, descrevendo círculos em torno de um ponto fixo no céu. Talvez até para não as perderem de vista nessa ciranda incessante, nossos antepassados agruparam a maior parte dessas estrelas fixas em figuras de formas arbitrárias, as constelações.
Mas havia cinco notáveis exceções, cinco estrelas que vagavam sem posição fixa, como se visitassem essas constelações, mas não todas, apenas as doze constelações do zodíaco, como foi chamada a faixa central do céu noturno, caminho do Sol, da Lua e dessas estrelas errantes. Por isso, essas estrelas muito especiais foram chamadas de planetas, palavra grega que significa viajante. Só podiam ser deuses, imaginaram nossos antepassados, provavelmente auxiliares do Sol e da Lua, pois como eles, caminham pelo céu, percorrendo as mesmas constelações. Assim, receberam o nome de deuses: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
 Muito tempo depois, no início do século XVI, Galileu, com seu primitivo telescópio, descobriu um novo firmamento. Além de uma infinidade de novas estrelas fixas, chamaram-lhe a atenção quatro pequeninas estrelas móveis. Acompanhantes de Júpiter, elas apareciam, desapareciam, e por ele passavam num curioso e nunca visto movimento de vaivém. Esse movimento, associado a essa inusitada freqüência de eclipses, deu a Galileu a certeza de que essas pequeninas estrelas giravam em torno de Júpiter como a Lua girava em torno da Terra. A Terra e Júpiter, concluiu Galileu, eram corpos celestes de mesma natureza, planetas orbitando em torno de uma estrela, o Sol. A Lua, como Ganimedes, Calisto, Io e Europa - as estrelas descobertas por Galileu - eram satélites que orbitavam em torno de seus planetas, Terra e Júpiter.
Desde então, embora enfrentando muitas resistências, a aceitação da nova concepção copernicana do Sistema Solar que amadurecia naquela época, tornou-se irreversível. E com ela uma nova visão do Universo e uma nova concepção de planeta.

A nova concepção de planeta - Ficou claro, desde então, que o Sol era apenas mais uma das incontáveis estrelas fixas do firmamento. E a Terra, apenas mais um planeta, que se somava aos cinco planetas conhecidos. Todos eles eram apenas corpos celestes que se movimentam em órbitas planas, elípticas, quase circulares, em torno do Sol, formando um sistema planetário, o Sistema Solar. Com o passar do tempo, outros planetas foram descobertos e, homenageando novos deuses, agregados a esse sistema: Urano, Netuno e Plutão.
Esse é, ainda hoje, o conceito de planeta. Nossos principais dicionários ainda o consagram - um deles (Aurélio), já com um toque de modernidade, assim o define: "Astro sem luz própria, e que gravita em torno de uma estrela, particularmente o Sol, que é a única com a qual são observáveis diretamente os planetas." Entre as enciclopédias, a consagrada Encyclopaedia Britannica, aprimora e restringe um pouco mais essa definição: planeta é "qualquer corpo (exceto cometa, asteróide ou satélite) movendo-se em órbita em torno do Sol ou de alguma outra estrela." A generalização que tira do Sol o privilégio de ter planetas, já reflete os novos tempos de novas descobertas, pois há indícios observacionais muito fortes da existência de pelo menos 100 planetas extra-solares.
Definições como essas, embora pouco precisas, até há alguns anos pareciam satisfatórias. É certo que muitos asteróides orbitando o Sol foram sendo descobertos mas, embora não houvesse critério definido para distinguir asteróide de planeta, a diferença de tamanho entre eles sempre foi tão grande, que a ninguém ocorria cogitar de considerar que um asteróide fosse planeta. Além disso, como conseqüência do seu reduzido tamanho, a maioria desses asteróides tem formas irregulares, não esféricas. E quase todos orbitavam uma estreita faixa entre Marte e Júpiter, localização que sempre facilitou a sua classificação.
Mas a hipótese da existência de uma nova faixa de asteróides localizada nos confins do Sistema Solar iria trazer futuras perplexidades.

O cinturão de Kuiper. Em 1951, Gerard Peter Kuiper (1905-1973), astrônomo holandês radicado nos EUA a partir de 1933 e considerado o pai da moderna ciência planetária, formulou a hipótese de que nos confins do Sistema Solar deveria existir um anel composto de milhares de rochas congeladas surgidas nos primórdios desse sistema. Essa região ficou conhecida como cinturão de Kuiper.
 Essa hipótese não só se confirmou como surpreendeu os astrônomos pela dimensão dos corpos que, a partir de 1992, nela foram encontrados. Esses objetos foram denominados pelas siglas KBO (Kuiper Belt Objects, que significa Objetos do cinturão de Kuiper), ou TNO (Trans-Neptunian Objects, Objetos transnetunianos), por estarem no cinturão de Kuiper, portanto, além da órbita de Netuno. A denominação "objeto", comum a ambas as siglas, já demonstra a indefinição dos astrônomos em relação à natureza desses corpos, pois são muito grandes e esféricos para serem asteróides, mas relativamente pequenos para serem planetas. Outra conclusão ainda mais incômoda resultante dessas descobertas, foi a probabilidade de haver nessa região pelo menos 70.000 KBOs com diâmetros da ordem de 100 km. E, por conseqüência, a hipótese altamente provável de que Plutão deve ser apenas mais um desses objetos, "prematuramente" descoberto em 1930.
A primeira forte confirmação dessa hipótese surgiu em 2000, quando a equipe do astrônomo inglês David Jewitt descobriu um KBO de 900 km de diâmetro, um pouco maior do que um terço do diâmetro de Plutão. Por ser candidato a planeta, esse objeto recebeu o nome de Varuna, uma divindade hindu. Essa descoberta levou Jewitt a prever a existência de cinco a dez outros corpos do mesmo tamanho ou ainda maiores. Um deles acaba de ser descoberto: o Quaoar.

O conceito atual de planeta - No dia 3 de fevereiro de 1999, um ano antes da descoberta do Varuna, quando a dimensão dos objetos transnetunianos descobertos tornou clara a possibilidade de haver muitos "plutões" nessa região, a União Astronômica Internacional (IAU, em inglês) divulgou a seguinte nota a imprensa:
"Nenhuma proposta para a mudança do status de Plutão como o nono planeta do sistema solar foi feita por qualquer divisão, comissão ou grupo de trabalho responsável pela seção de ciência do sistema solar da IAU. Ultimamente, um número substancial de objetos menores têm sido descobertos na periferia do sistema solar, além de Netuno, com órbitas e possivelmente outras propriedades semelhantes às de Plutão. Foi proposto atribuir a Plutão um número num catálogo técnico ou lista desses objetos transnetunianos (TNO) para que as observações e cálculos relativos a esses objetos possam ser convenientemente cotejados. Este procedimento foi realizado explicitamente para não mudar o status de Plutão como planeta."
Uma nota como essa, muito semelhante a manifestações oficiais de governos ou empresas, pode parecer estranha àqueles que têm uma visão idealizada da ciência. Daí a sua importância. Ela torna evidente o caráter humano da ciência, algo freqüentemente esquecido pelas pessoas que costumam ter uma visão mistificada e mitificada da ciência e dos cientistas. A descoberta do Varuna - e agora do Quaoar - mostra claramente que esses objetos têm a mesma natureza de Plutão. A própria lua de Plutão, Caronte, descoberta em 1978, tem quase as mesmas dimensões de Plutão, o que destoa em muito das reduzidas dimensões dos outros satélites em relação aos seu planetas. Seria muito mais razoável considerar Plutão e Caronte um planeta duplo do que atribuir ao segundo o status de satélite do primeiro. Mas o primeiro é Plutão, planeta que tem história, tradição e muito prestígio. E, em ciência, como em qualquer instituição humana, isso vale muito.
Ao que tudo indica, mesmo que outros KBOs ou TNOs sejam descobertos, mesmo que sejam bem maiores que Plutão - o que parece ser muito provável - nenhum deles será considerado planeta pelas associações internacionais de astrônomos.
 Talvez a verdadeira razão para essa postura radical seja a incômoda constatação de que, se a cada descoberta como essa, formos acrescentando planetas ao Sistema Solar, ele nunca se complete, pois o número desses objetos pode chegar a centenas. Sem falar na dificuldade de dar nomes a todos eles - pode não haver deuses suficientes em todas as civilizações conhecidas.
Assim, se essa política astronômico-científica prevalecer, é provável que o derradeiro e definitivo conceito de planeta seja uma definição burocrática, como esta: "São considerados planetas os seguinte corpos celestes: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão."
Esperamos que não apareça em seguida o tradicional "revogam-se as disposições em contrário"...
Nossos agradecimentos ao professor Othon Cabo Winter, doutor em Dinâmica Orbital e Planetologia da Unesp, campus de Guaratinguetá, pela leitura desse artigo e pelas sugestões que nos deu.

(Dezembro de 2002)
Alberto Gaspar
(Doutor em Educação pela USP, Prof. de Física da Unesp-Guaratinguetá e autor da Ática)


Fontes:

Sobre astronomia em geral, em português:
http://www.zenite.nu/index.htm
http://www.if.ufrgs.br/~kepler/fis207/comast/meteoro.html

Sobre o Kuiper Belt, em inglês:
http://www.ifa.hawaii.edu/faculty/jewitt/kb.html

Sobre o Kuiper Belt, em português:
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/cinturao-de-kuiper.html
http://www.if.ufrj.br/teaching/astron/kboc.html

Sobre o Varuna, em inglês:
http://www.ifa.hawaii.edu/faculty/jewitt/varuna.html

Prevendo o Quaoar, em português:
http://www1.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u3759.shtml

Sobre a descoberta do Quaoar, em português:
http://www.comciencia.br/reportagens/espaco/espc15.htm
http://www.astro.up.pt/nd/astro_news/2001/0903pt.html
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2002/out/07/191.htm
http://www.vivaciencia.com.br/02/02_007.asp
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/021007_plutaomtc.shtml

Discutindo a natureza do Quaoar
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n726.htm

(Sites acessados pelo Ática Educacional em setembro de 2003.)